Descrição
Eluana Englaro está em coma vegetativo há 17 anos. Entre diversas polêmicas religiosas e morais, seu caso é levado ao parlamento italiano, que pode decidir desligar os aparelhos que a mantêm viva. O caso de Eluana reflete na vida de diversos personagens, com crenças e ideologias muito diferentes. Um senador de esquerda (Toni Servillo) , que sempre acreditou na morte digna para enfermos, sofre pressões do partido conservador pelo qual foi eleito. Sua filha, Maria (Alba Rohrwacher), é uma militante católica que decide protestar em frente à clínica onde ocorre a hospitalização de Eluana. No local, ela conhece Roberto, cujo irmão é um feroz defensor da eutanásia. Uma mulher, presa a aparelhos, pede em segredo ao marido que acabe com seu sofrimento, mas o pedido chega aos ouvidos da filha. Ao mesmo tempo, uma mãe bastante religiosa (Isabelle Huppert) cuida da filha em coma, enquanto negligencia o resto da família. Por fim, uma mulher dependente de drogas deseja a todo preço cometer suicídio, mas não consegue escapar à vigilância de um médico idealista, que pretende lhe dar uma nova razão para viver.